First published at 04:04 UTC on March 27th, 2022.
Ao final da sabatina com o candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do PSL, o Grupo Globo rebateu as afirmações do presidenciável de que, em editorial de 1984, Roberto Marinho, fundador do conglomerado, reconheceu que o jornal O Globo apoiou editoria…
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Ao final da sabatina com o candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do PSL, o Grupo Globo rebateu as afirmações do presidenciável de que, em editorial de 1984, Roberto Marinho, fundador do conglomerado, reconheceu que o jornal O Globo apoiou editorialmente o golpe militar de 1964 “identificado com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas”.
Enquanto Bolsonaro brincava, a seu estilo, com os entrevistadores depois da sabatina – ele disse, por exemplo, que teria dois ministros entre os jornalistas e daria um “abraço hétero” em Fernando Gabeira – a jornalista Miriam Leitão, mediadora da entrevista, passou a reproduzir ao vivo uma nota elaborada pelo
Grupo Globo.
Ela afirmou que Bolsonaro deixou de citar um novo editorial, publicado pelo jornal em 2013, em que O Globo reconheceu que o apoio ao golpe “foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais no período, que decorreram desse desacerto original”.
O conteúdo, provavelmente ditado no ponto eletrônico usado pela apresentadora, no entanto, fez com que a fluidez da locução de Miriam destoasse do tom habitual das emissoras de televisão.
A fala da jornalista, repleta de pausas e com a voz trêmula em alguns momentos, virou chacota nas redes sociais.
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