13º dia da Quaresma em Honra a São Miguel Arcanjo

Segunda aparição de São Miguel no Monte Gargano
Dois anos depois da sua primeira São Miguel apareceu novamente no monte Gargano. Foi no primeiro ano do reinado do imperador Anastácio, em 492, primeiro ano do Pontificado do Papa São Galásio.
Sã Miguel apareceu a São Lourenço de Maloriano, Bispo de Siponto.
O exército de Odoacre, rei do Godos, considerando o povo de Siponto como aliado de Teodorico, seu rival na coroa da Itália, sitiou a cidade, ameaçando exterminar os habitantes, que recorreram a seu santo Pastor neste assunto tão grave.
O Bispo decidiu recorrer ao auxílio das milícias celestes. Enquanto os Godos se apressavam em cavar a terra e fazer fossos para suas trincheiras de ataque ao redor da cidade, São Lourenço, à imitação de Moisés, subiu no Monte Gargano para pedir vitória ao celeste guerreiro São Miguel.
Na segunda-feira dia 25 de setembro de 492. Os Godos enviaram um mensageiro, portador do ultimatum de guerra.
O Bispo mandou pedir uma trégua de três dias, durante a qual pediu a seu povo que rezasse, jejuasse e se aproximasse dos sacramentos. Os fiéis atenderam prontamente ao pedido do Bispo.
Na aurora do dia 29 de setembro, uma sexta-feira, o Bispo estava em oração na Igreja de Santa Maria.
São Miguel apareceu-lhe prometendo a vitória e intimando a ordem de não atacarem o inimigo antes das 16 horas a fim de que o sol fosse testemunho de seu poder.
O Bispo avisou o povo e o fortificou com o Sacramento da Eucaristia. Na hora fixada, os Sipontinos saíram da cidade e assaltaram os bárbaros.
O Ceo estava sereno. De repente roncou o trovão, uma nuvem cobriu o cimo do Monge Gargano e envolveu as terras que estavam prontas a serem tomadas pelos bárbaros.
São Miguel, atirando flecha inflamadas de cima do Monte Gargano, fez ver claramente que sob as suas ordens os quatro elementos combatiam.
E os raios feriam os bárbaros, sem esperar pelos ataques dos Sipontinos. Estas flechas não atingiam os Sipontinos e o exército dos Godos, aterrorizado e abatido, fugiu.
Os habitantes da cidade perseguiram seus inimigos até a cidade de Nápoles.
O Bispo se dirigiu com o povo ao Monte Gargano e subiu até a gruta para agradecer ao Arcanjo, celeste defensor, por uma tão grande vitória.
A entrada da gruta onde eles não ousavam entrar; o clero e o povo viram os traços dos pés de um homem, gravados no rochedo, indicando a presença de São Miguel.
Com lágrimas nos olhos todos beijavam esses traços, que eram os testemunhos da presença do Arcanjo sob forma humana.

Reflexão:
O demônio abriu as portas infernais vomitando o ódio do inferno contra nós que somos fiéis à Jesus Cristo.
A guerra espiritual já se transforma em perseguição física contra aqueles que tem Fé em muitos países onde uma perseguição religiosa seria impensável até a alguns anos atrás.
São tempos de guerra contra o anticristo, filho do maligno. E Precisamos mais do que nunca do auxílio de São Miguel Arcanjo.

Propósito de hoje:
Clamar durante o dia à São Miguel para que socorra o nosso país contra as forças das trevas que querem tomá-lo e escravizá-lo.
Rezar várias vezes durante o dia:
“São Miguel Arcanjo defendei nosso pais contra os ataques do inimigo”.

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